No programa Ciência e Fé, exibido na segunda-feira (04 de novembro de 2024), o apresentador Willer Campos, junto com o professor Alex Moura, o Dr. Alexandre Paulino e o professor Thiago Costa, conduziram uma reflexão sobre os efeitos das ações humanas sobre o planeta e o inevitável desgaste do mundo. Com base no texto de Isaías 51:6, que lembra a transitoriedade da Terra e a eternidade da salvação, o programa abordou a importância de cuidar da criação de Deus e a necessidade de estarmos atentos ao plano de Deus para a eternidade.
Os convidados explicaram como diversas práticas humanas, conhecidas como ações antrópicas, contribuem para o envelhecimento do mundo. Desde o uso desmedido dos recursos naturais até a poluição, essas atividades aceleram o desgaste da criação de Deus. O texto de Isaías afirma: “Os céus desaparecerão como fumaça, e a Terra envelhecerá como roupa velha” (Isaías 51:6), mostrando que, apesar da grandiosidade da criação, ela é temporária e está sujeita ao tempo.
Outro ponto falado foi o descuido com a preservação ambiental. A falta de zelo pelo planeta é, muitas vezes, um reflexo da desconexão espiritual com o Criador. Ao entender o mundo como uma dádiva divina, surge a responsabilidade de conservá-lo, não apenas para nossa sobrevivência, mas como uma expressão de gratidão e respeito a Deus. Em Salmos 102:26, lemos: “Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles, como roupa, envelhecerão; como veste os mudarás, e ficarão mudados.” Esta passagem reforça a ideia de que o mundo físico é passageiro, mas Deus é imutável e eterno.
O programa também ressaltou que, embora a ciência traga importantes descobertas sobre o desgaste do meio ambiente, a fé nos ajuda a entender que este desgaste é parte de um propósito maior. A Bíblia já nos alertava sobre o processo de degradação da criação, e os participantes enfatizaram que o homem é chamado a ser mordomo fiel do que lhe foi confiado. Em Romanos 8:22, Paulo diz: “Sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora”. Esse versículo nos lembra que a criação, mesmo gemendo, espera pela restauração completa.
A linguagem científica usada no programa mostrou como a fé e a ciência podem caminhar juntas para nos conscientizar sobre a urgência de mudanças de comportamento. O chamado não é apenas para o cuidado físico, mas também espiritual, pois o que fazemos com o mundo que Deus nos deu reflete nossa atitude para com Ele.
Mesmo diante do inevitável envelhecimento do mundo, o programa reforçou a esperança que temos na promessa de um novo céu e uma nova terra, conforme Apocalipse 21:1: “E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”. Esta é a promessa de que, apesar do desgaste, há um futuro eterno para aqueles que confiam em Deus.
No encerramento, os convidados lembraram que o cuidado com a Terra deve ser visto como um compromisso com o Criador. A responsabilidade de cuidar do que Deus criou é, em última instância, uma expressão de nossa fé e obediência. Isaías 40:8 diz: “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.” Enquanto tudo se desgasta, é a Palavra de Deus que permanece.
Assim, o programa Ciência e Fé nos convida a refletir sobre nossa atitude em relação ao mundo que habitamos, lembrando-nos que, embora o mundo envelheça, nossa esperança está no Deus eterno, cuja salvação e promessas são infalíveis e eternas.
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