No programa Acessibilidade, exibido na quarta-feira (13/11/2024) no canal oficial da Igreja Cristã Maranata no YouTube, a irmã Leonice Rocha recebeu a Dra. Gabriela Apolo para uma conversa profunda e inspiradora sobre a Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia do Cromossomo 21. Tendo como base o texto bíblico de Êxodo 4:11, “E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?”, o programa destacou a importância da acessibilidade no contexto cristão.
A síndrome de Down é uma condição genética caracterizada pela presença de um cromossomo extra no par 21. Essa característica impacta o desenvolvimento físico, intelectual e emocional, mas não define o potencial espiritual ou humano de uma pessoa. Durante o programa, foram apresentados aspectos sobre como essa condição é detectada, os cuidados necessários e as dificuldades que muitas famílias enfrentam no processo de criação e inclusão de seus filhos.
A Igreja Cristã Maranata tem demonstrado sensibilidade ao abordar temas como esse, enfatizando que o corpo de Cristo deve ser um lugar de acolhimento e apoio mútuo. Por meio de seminários, palestras e iniciativas como as escolas dominicais, a igreja promove a conscientização sobre a necessidade de criar um ambiente acessível para todos, incluindo pessoas com Síndrome de Down.
O programa ressaltou que, embora a caminhada dessas famílias muitas vezes seja desafiadora, Deus está presente em cada detalhe. O Senhor, que criou todas as coisas, capacita os pais a compreenderem e atenderem às necessidades específicas de seus filhos, além de fortalecer as famílias em suas jornadas de aprendizado e superação. Essa confiança está fundamentada na Palavra, que nos ensina a amar e cuidar uns dos outros, seguindo o exemplo de Cristo.
A inclusão no contexto da igreja não é apenas uma questão prática, mas espiritual. Reconhecer a singularidade de cada membro do corpo de Cristo, independentemente de suas limitações, é uma expressão de fé viva e de obediência ao mandamento de amar ao próximo como a nós mesmos. Como apontado pela Dra. Gabriela Apolo, promover acessibilidade não é apenas oferecer estrutura, mas também fomentar uma cultura de aceitação e respeito.
É evidente que famílias de pessoas com Síndrome de Down precisam de suporte e orientação. Muitas vezes, enfrentam a necessidade de se educar sobre aspectos médicos, sociais e emocionais dessa condição para atender às demandas específicas de seus filhos. A igreja tem um papel fundamental em oferecer essa ajuda, tanto por meio de ensinamentos bíblicos quanto por ações práticas que demonstrem o amor de Deus.
Além disso, foi destacado no programa que a igreja deve ser um refúgio de acolhimento. Os desafios do dia a dia, enfrentados por essas famílias, são aliviados quando encontram uma igreja disposta a caminhar junto, com empatia e compreensão. A Palavra de Deus nos ensina que todos somos importantes no Reino de Deus, e que Ele se revela por meio da vida de cada um, independente de suas limitações.
A mensagem final do programa reforça que a Síndrome de Down não é um obstáculo para a manifestação do amor de Deus. Pelo contrário, é uma oportunidade para que a igreja testemunhe o Evangelho em ação, demonstrando compaixão, paciência e cuidado. Como corpo de Cristo, somos chamados a nos equipar para oferecer um espaço onde todos, sem exceção, possam crescer espiritualmente e glorificar o nome do Senhor.
Que este chamado à acessibilidade inspire todas as igrejas a seguir o exemplo de Cristo, amando e incluindo, como expressão prática da fé que professamos. Afinal, conforme nos ensina Êxodo 4:11, Deus é o criador de todas as coisas e aquele que capacita cada um para a Sua obra.
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